A Embaixada Cigana do Brasil – Romano Phralipe é uma organização, pioneira no Brasil e na América Latina a realizar o resgate, manutenção e difusão da cultura cigana. Estamos 100% comprometidos com o revisionismo histórico sobre a influência das etnias ciganas no processo de formação da cultura brasileira, tais como:

• Influência na Literatura – Laurindo Rabello patrono da cadeira 26 na Academia Brasileira de Letras e um dos expoentes da segunda geração do romance brasileiro – foi um cigano do grupo Calon;
  
• Influência na cultura popular – La Ursa o maior símbolo do carnaval de Pernambuco é uma influência cigana do grupo Sinti;
  
• Influência na MPB – O violão de 7 cordas foi introduzido no samba por ciganos russos e poloneses do grupo Rom;
  

A partir da Campanha Palavras Ciganas – Nossa História Por Nós desenvolvemos ações para conscientizar e engajar a sociedade majoritária. Buscamos reduzir o preconceito e a discriminação sofridas socialmente e ao mesmo tempo eliminar a invisibilidade, histórica e etnográfica, destinada aos brasileiros portadores de etnia romani (cigana).

Em resumo, as influências ciganas desempenham um papel relevante na cultura brasileira, enriquecendo-a. Reconhecer e valorizar essas contribuições é uma forma de enriquecer nossa identidade cultural, promovendo a diversidade e o respeito entre os seres humanos. A cultura cigana é um tesouro que se entrelaçou com a cultura brasileira, tornando-a mais vibrante e plural.

Visão

Ser referência relacionada à promoção da igualdade étnica no Brasil com o objetivo de mudar o atual currículo monocultural e etnocentrista em prol de harmonizar os conhecimentos comuns a todos com as particularidades culturais de cada grupo e no reconhecimento da diversidade cultural como parte integrante do contexto escolar de saberes e práticas docentes.

Valores

Propagar a diversidade cultural presente em nossa sociedade.
Educação e Diálogo multicultural.

Missão

Tornar a igualdade étnica uma causa de política educacional.

História

Nicolas Ramanush Leite, desde os anos 80, esteve voltado à diversidade étnica brasileira atuando por dezoito anos junto aos indígenas Guarani e em área de remanescentes de quilombo. Compartilhando os saberes adquiridos através dos livros: “Nheengatu-tupi vocabulário e gramática; Casa das Máscaras Sagradas – lendas indígenas e Código Negro – Razão afro-brasileira. E dentro da temática cigana Nicolas é autor de sete livros e dez e-books, com temas que abrangem, praticamente, toda a cultura cigana, língua, dialetos, medicina, crenças, tradições e ativismo, literatura, oráculos ciganos e em parceria com Ingrid, danças e músicas e culinária. E a partir de 2009 junto com Ingrid Ramanush (sua esposa) fundam a Embaixada Cigana, visando um modelo de ação que estimule o reconhecimento multicultural na identidade brasileira, com foco nas influências das etnias ciganas.